sexta-feira, março 24

OS HONORÁRIOS

Honorário:
do Lat. honorariu
adj.,
honorífico;
que dá honras sem proventos materiais;
s. m.,
(no pl. ) vencimento;
(no pl. ) retribuição (aos que exercem uma profissão liberal)
É para o consumidor uma honra pagar os "honorários" a quem lhe presta um serviço.
E foi assim que eu fiquei a saber, pelo próprio médico, numa simples consulta de otorrinolaringologia (vide o motivo da consulta em:
quando questionado sobre o valor da operação que "só para ele são à volta de 230 contos" - falou em contos porque era mais fácil!!!
Claro que nos dias que correm nós não íamos para as listas de espera dos Hospitais privados, por isso "Paga e Não Bufa", que é o novo lema nacional!

Muito bem dito

"Conclusão:

A Diarreia Mental verifica-se quando há um maior número de evacuações, acompanhado de idiotices de consistência diminuída e disformes, com tendência a contrariar a opinião de outros, por presunção de sapiência absoluta." "Cerberus"

Desculpem mas esta conclusão é boa demais para não ser publicada em letras Garrafais. que pena não haver maior.

quinta-feira, março 9

ÒLhó melão fresquinho

Se repararem bem… mesmo muito bem, na foto ao fundo pode ver-se a plantação de melões de ontem…. Mais uma vez, bifes com sabor a melão…

quarta-feira, março 8

A NEURA...


Estou com a NEURA... Não, não é a minha prima, nem nenhuma vizinha... A NEURA é uma amiga minha, daquelas "do peito", que de vez em quando resolve-me fazer uma visitinha...

Pronto... estou com a NEURA, com a TELHA, estou com aquilo que vocês quiserem, mas acima de tudo, "Estou que não posso"!!!!

Estou farta de estar farta! Estou como o Variações - avariada - e "só estou bem onde não estou!".

Por favor, se alguém tiver NEURAS pr'a troca eu troco de bom grado a minha! Ah, e se me arranjarem um bocadinho de paciência em pó eu também agradeço - tem é que ser um frasco BEM GRANDE!

Um dia destes enviaram-me um mail com uma mensagem do Fernando Pessoa, que ilustro seguidamente. Vou imprimir a mensagem e lê-la exaustivamente. Pode ser que ajude!



PS:
Eu sei que por eu estar em crise não quer dizer que os outros estejam... mas de qualquer forma eu partilho! Partilho a Crise e os auxílios!!! - Não dizem que os amigos são pr'as ocasiões?
Ah, e se eu um dia mudar de casa, já sabem para onde fui morar... pr'o meu novo castelo! (Já não deve faltar muito).



quarta-feira, março 1

A "Sala de Chuto" Ideal...


Fiquei hoje a saber que Portugal terá a primeira "sala de chuto" experimental até final do ano! Boa! Realmente é das poucas coisas que falta aos contribuintes financiarem ainda mais (já temos o "Kit" da farmácia!).
Só não percebo como é que não recorreram ao Referendo, ou até mesmo ao Livro de Reclamações/Sugestões do Governo (será que existe?! Se não existe devia existir!) para saber a opinião dos que são chutados (e não dos que chutam, atenção!).
Eu por mim tinha, e tenho, uma sugestão para a sala de chuto ideal!
Imagine um Centro de Saúde... (não, não é dos nossos, daqueles imaginários, cheios de boas condições). Visualize a entrada toda em mármore com dois pinos mesmo em frente à porta do elevador (a cor dos pinos fica ao seu critério).
Entra o primeiro cliente, desculpe, utente. Dirige-se à secretária que se encontra do lado direito da porta de entrada - é imediatamente recepcionado por uma enfermeira escultural, cheia de boas maneiras (lá está, não é das nossas... é imaginária), que lhe entrega uma pasta com o manual de instruções (apenas uma folha com ilustrações) para o bom funcionamento da sala de chuto.
Depois de observar atentamente o manual o utente dirige-se aos dois pinos e coloca uma mão em cada pino, formando um L. Do tecto, profusamente iluminado, sai um dispositivo articulado cuja extremidade tem a forma de bota (em puro titânio). Uma gravação pergunta ao utente qual o psicotrópico desejado. A porta do elevador abre-se e o dispositivo articulado dá um chuto (o 1º) no utente, enviando-o suavemente para dentro do elevador e direccionando-o para o piso onde é fornecido o psicotrópico pretendido!
Todo o edifício está equipado com os chamados "dispositivos bota", os tais articulados, até mesmo o elevador, daí que ao chegar ao 5º piso, imaginemos que é o da "Coca", o utente é chutado ( o 2º) para fora do elevador.
É atendido por outra enfermeira, muito simpática também (todas elas tiveram imensa formação antes desta experiência se iniciar, e de acordo com o nome dado pelo utente é reencaminhado para a sala correspondente (a triagem é alfabética). Este reencaminhamento é efectuado porta a porta através de dispositivos bota. Imaginemos que o utente se chamava José, ora a letra J ocupa o 10º lugar no alfabeto daí que o utente seria chutado 10 vezes até chegar à sala respectiva (já vai com 12 chutos).
Ao entrar na sala o utente é informado (por uma gravação) que a Coca acabou e que já só há Sprite. Se aceitar a Sprite é-lhe fornecido um diploma em como pertence aos Spritólicos Anónimos e iniciou um processo de desintoxicação (financiado unica e exclusivamente por ele). Se reclamar por já não haver coca é posicionado em frente à janela e é questionado, novamente por uma gravação, se prefere a esquerda ou a direita (atenção aos pensamentos maliciosos!). Consoante a resposta o dispositivo bota entretanto accionado chutará o utente pela janela fora para o lado escolhido por este último (ou esquerdo ou direito).
Este sistema inovador permitiria ao Utente usufruir de um tratamento de 12 ou 13 chutos, completamente gratuitos e inteiramente financiados pelo SNS, sendo que este último teria apenas como custos a construção do centro e o recrutamento das enfermeiras (uma por piso). Resta referir que o recinto ao redor do edifício de chutos não é almofadado!
Eles é que não me perguntaram porque eu ter-lhes-ia chutado esta ideia de bom grado!